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segunda-feira, 26 de maio de 2008

4. Encontro de Música e Mídia: O Brasil dos Gilbertos

“O Brasil dos Gilbertos: Gilberto Freyre, João Gilberto, Gilberto Gil e Gilberto Mendes”

Nesta quarta edição, o tema do encontro será “O Brasil dos Gilbertos: Gilberto Freyre, João Gilberto, Gilberto Gil e Gilberto Mendes”, quatro nomes que, em diversas perspectivas – musicais, especialmente - apresentam e representam o Brasil do século XX aos dias de hoje, sobretudo através da música: Gilberto Freyre e a questão do hibridismo, mestiçagem, identidade nacional; João Gilberto: um dos nomes mais expressivos da música popular brasileira, consolidou um modelo de interpretação (vocal e instrumental) reconhecido internacionalmente; Gilberto Gil: da Tropicália ao ministério da cultura, do experimentalismo musical aos debates sobre direitos autorais; Gilberto Mendes: um dos maiores nomes da música brasileira erudita brasileira, que vem influenciando um número expressivo de compositores de várias gerações, no país e no exterior.

O local de realização será a Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), que oferecerá a infra-estrutura logística e institucional. A programação está voltada ao público universitário e interessados em geral, oferecendo certificados, mediante inscrição e freqüência nas atividades.

Datas importantes:

30 de junho: envio dos resumos
15 de julho: anúncio dos resumos aprovados ( por e-mail e na página do MusiMid)
15 de agosto: envio dos textos completos, de acordo com as normas de publicação. O não-atendimento do prazo não excluirá a apresentação do trabalho, mas a sua publicação no CDROM das atas do 4º Encontro, registrada na Biblioteca Nacional.

Informações serão constantemente atualizadas na página do MusiMid: www.musimid.mus.br

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Não foi bem "de carona"...

Acabo de me lembrar de informar aos que leram minha réplica à resenha que o Prof. Bryan McCann fez do meu Auxílio luxuoso que não foi muito bem "de carona" que Sérgio Cabral chegou a prefaciar o livro de Herique Foreis Domingus, o "Almirante", No tempo de Noel Rosa. É preciso lembrar que, na época (1977), os intelectuais (ou os aspirantes a intelectual) ainda "batiam ponto" nas sedes das grandes editoras cariocas e paulistas, como a (hoje centenária) Francisco Alves, por exemplo.

Em 1977, no auge da ditadura, portanto, o comunista Sérgio Cabral já era um dos "monstros" que haviam criado e estavam mantendo o Pasquim, ou seja, Cabral era visto como uma espécie de eminence gris, um monumento da resistência intelectual (do que pouco tempo depois iria se chamar de "esquerda festiva", aquela que não "pegou em armas" e que preferia militar na imprensa alternativa (ou "marrom") e/ou mesmo na "grande imprensa". Supõe-se então que fosse do interesse dos grandes editores da época ter alguém "de nome" para prefaciar a segunda edição do livro de Almirante. Isso não depõe contra (ou a favor) de Sérgio Cabral, já como o grande "crítico de MPB" que era (e é!); trata-se não mais de uma simples constatação.

Digamos que deva ter sido uma grande honra (ou um grande prêmio) para Sérgio Cabral prefaciar a segunda edição de No tempo de Noel Rosa. Isso mostrou, afinal, que o "comunista" Sérgio Cabral tinha lá o seu prestígio e o seu valor como "crítico de MPB".

Em primeira mão, essa postagem também deseja informar que, em um futuro não muito distante (talvez ainda este ano), pretendo lançar uma versão online, totalmente revista e atualizada (na medida do possível!), do meu livro Auxílio luxuoso, que poderá -- assim espero -- ser baixada ("downloaded") aqui mesmo neste blogue, no todo e/ou em partes. Mais detalhes serão postados na medida em que as coisas forem progredindo...